Cá estou, meia-noite e meia, tempo de escrever, de cumprir compromissos, de atender ao chamado.
Bordando estórias, contando casos, fluindo em palavras pela vida alheia,
Exatamente como desejei, como pedi, como implorei à Mãe Divina:
com leveza, suavidade, ética.
Sigilo - nem a própria mãe há de reconhecer o filho.
Meia-noite e meia. Trabalhei o dia inteiro,
Apaguei incêndios de dor, sequei rios de lágrimas, ergui a mão a quem estava no chão.
Ao voltar para casa: trabalhemos mais um pouco - agora no livro.
Depois do ritual de domingo, desempaquei: sentei e comecei a escrever.
Seis páginas saíram rápidas, fluidas, gostosas. Hoje, mais três.
E vai sei assim: aos poucos, aos pontos... lá vem mais um filho.
O décimo primeiro.
Abram a sala de partos: eu estou parindo!
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