sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Voltas e Volutas

Todo paciente meu decora, 'bem decoradinho', o bordão retirado tanto do trabalho de Jung, quanto da Autobiografia de Yogananda: "Quanto maior a Luz, maior a Sombra", e acrescento o "vice-versa." E é justamente no 'vice-versa' que muitas vezes avalio o 'potencial' curativo de uma iniciativa, pois como bem disse Clarissa em seu livro Mulheres Que Correm com os Lobos, a figura destrutiva do Predador Universal da psique usualmente se constela em momentos de profunda transição da mulher, que a levarão a atingir - suportadas as pressões que ele traz - um patamar superior em sua evolução.

Mas  não é somente no universo intrapsíquico que o 'negativo' se constela quando estamos às portas de uma mudança significativa: no mundo espiritual, em perfeita sincronia com a movimentação interna, as energias negativas que venham a identificar um potencial de luz em uma iniciativa também se 'organizam' e podem se voltar contra os 'incautos e inocentes' egos que acreditam que somente por estarem 'bem intencionados' terão proteção absoluta. Cuidemos muito bem de nossas Corés, pois elas normalmente se encrencam ao contemplar 'narcisos'.

... enigmático este post? Então vou explicar 'na prática'! Passei os últimos dias elaborando mentalmente uma 'fórmula' para atender ao pedido de meus guias e explicitar melhor a aplicação prática dos conceitos analíticos divulgados no meu site (vide Recorrendo aos Universitários). Ontem, depois de maturar bastante a pergunta 'como?', a ficha finalmente caiu e cheguei a uma equação adequada: falar de pacientes sem que nem mesmo a mãe deles consiga saber que são eles, caso venha a esbarrar nos textos do site. Hoje pela manhã, enquanto dava um jeito na casa, ao começar a limpar meu altar e pensar que dividiria a tarde entre a 'função' de revisar com carinho a monografia de uma paciente e começar a escrever o que meus guias me pedem, subitamente comecei a sentir vertigem e náusea. Não levou cinco minutos, e um de meus cães começou a vomitar e, mais cinco minutos, outro.

Saquei 'na hora' que o simples fato de já estar a um passo de começar a concretizar este projeto há tantos anos adiado já havia 'constelado um teste de resistência'. Sem problemas, nada que um maravilhoso incenso de Palo Santo (presente dos meus amados compadres), uma reza bem feita e um mantra budista sagradíssimo (Yamantaka) não resolvessem. Em quinze minutos estávamos todos bem de novo. E, confesso, fico um pouco 'feliz' com este episódio: sinal claro de que estou no rumo certo e de que todo o trabalho que isto irá me dar vai espiralar em belas e benignas volutas até os Pés da Mãe Divina!

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